quarta-feira, 2 de julho de 2008

A Lista B perdeu as eleições

Caros colegas / amigos,

Após contagem final dos votos, a Lista B perdeu as eleições para os Corpos Sociais da AMPIF.
Votaram 51 colegas, tendo o resultado da Lista B sido de apenas 17 votos, contra 34.
Em termos práticos, os sócios da AMPIF que votaram mostraram maioritariamente que querem um rumo diferente para a AMPIF nos próximos 2 anos.
Logo na altura do encerramento da contagem dos votos felicitei a Presidente e a Vice-Presidente eleitas, tendo desejado as maiores felicidades para o mandato.
Encerrou-se um ciclo da vida da AMPIF. Nos últimos oito anos estive sempre empenhado na defesa da nossa Associação.
O último mandato atravessou períodos muito conturbados da Medicina Farmacêutica, enquanto parte integrante da Indústria Farmacêutica.
Em jeito de balanço deixarei o blog AMPIF - LISTA B 2008, como "memória" para os vindouros.
Nesta hora, quero agradecer a todos os que me apoiaram nesta caminhada e aos que sempre acreditaram em mim e nas equipas que tive a honra de liderar, incluindo aquela que se apresentou às presentes eleições.
A todos, um abraço e
Até sempre
Luís Laranjeira

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Ao intervalo 12-24

Caros colegas / amigos

Não foi possível concluir hoje a votação para os Corpos Sociais da AMPIF...há votos que chegaram à Ordem dos Médicos e que deverão ter sido enviados para mim, inadvertidamente...deverão estar em trânsito algures entre a OM e a Lilly Portugal.
Foi acordado entre as listas que retomaremos a contagem para conclusão na próxima 4f.
Até agora foram contabilizados 36 votos sendo 24 para a Lista A e 12 para a Lista B.
Tudo indica que os Sócios terão escolhido um rumo diferente para a AMPIF.
Na próxima 4f teremos os resultados finais. Aguardemos com serenidade!
Um abraço a todos
Luís

quinta-feira, 26 de junho de 2008

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Caríssimos colegas,

A candidatura do Luís a um novo mandato acontece por haver nele uma vontade inabalável de projectar o papel que cada um de nós tem na Indústria Farmacêutica, para um patamar de credibilidade que decerto faz sentido.

As suas fortes convicções, talhadas numa ética e numa moral que bem sabemos nem sempre ter par, permitiram desde que o conheço, levá-lo a trilhar um caminho que o tornou um parceiro credível para todos aqueles que connosco se relacionam. Desde o Governo às Autoridades que a ele respondem, às Universidades, passando depois por outras Sociedades organizadas dentro da Indústria e até a grande parte dos nossos colegas, conseguiu sempre o Luís granjear prestígio que acabou sempre por adicionar valor acrescentado à AMPIF.

Hoje, vivemos num mundo composto de mudança (se calhar é sempre assim). A preparação para essa mudança é seguramente um dos atributos maiores de que o Luís dispõe. A sua vontade e capacidade de agregação de esforços, assente num profundo conhecimento do meio em que nos movemos torna-o, a meu ver, num candidato mais que desejável para a AMPIF.

Claro que podemos sempre ter abordagens diferentes e tentar novas fórmulas.
Só depois de provar podemos discutir das vantagens e desvantagens. Antes temos apenas intenções que acredito serem igualmente válidas em ambas as Listas. Do que conheço de ambas e daqueles que conheço em ambas, pergunto-me se uma agregação de gente com vontade de construir a AMPIF não seria mais vantajosa que uma "batalha " eleitoral? Mas tal abordagem nunca aconteceu, como pouco aconteceu haver no último mandato disponibilidade para a construção conjunta da AMPIF. Não por não ser solicitado pelo Presidente em funções. Antes porque raramente houve respostas. Haverá agora? Irá ser diferente?

Permitam-me questionar. Porque não vejo ninguém mais bem colocado que o Luís para se tornar o próximo Presidente da AMPIF, sucedendo a ele próprio, na certeza que essa vitória voltaria a abrir a porta a todos os que querem realmente dignificar os Médicos na Indústria Farmacêutica.

Permitam-me duvidar das vantagens de uma lista que não começou por adicionar valor ao não ter participado durante o último mandato com quaiquer críticas ou projectos. A minha dúvida é clara e em nada questiona a valia dos colegas que merecem todo o meu respeito. Mas tenho de facto dúvidas quanto à capacidade de construção em coonjunto, em oposição à certeza que tenho da vontade do Luís em construir uma AMPIF com todos e para todos.

Manifesto ainda que em momentos com os que hoje se vivem, pode-se confundir posicionamentos diferentes com hostilidades. Que se desiludam aqueles que possam querer ver aqui qualquer hostilidade. Ficam antes os meus cumprimentos para todos aqueles que se disponibilizam a fazer algo pela AMPIF, Lista A e Lista B. E fica clara também a minha convicção de que a vitória da Lista B deixará a possibilidade de acrescentar ainda mais valor a todo aquele que se adicionou à AMPIF nos últimos dois anos.

Luís, conto contigo para mais um mandato honesto, digno e construtivo, de forma a integrar nestes dois anos que se aproximam, todos os que hoje surgem com vontade de fazer mais e melhor.

Filipe

terça-feira, 17 de junho de 2008

MANIFESTO ELEITORAL


Caros colegas e amigos,

Vivemos o período mais conturbado desde que a AMPIF nasceu!

Diariamente somos bombardeados com alterações ao Ambiente Regulamentar e com movimentações do Mercado de Capitais que condicionam toda a nossa actividade. A insegurança laboral e a instabilidade atingiram os sócios da AMPIF como nunca até hoje alguma vez acontecera.

Mostrou-nos o passado recente que, mais do que PROMESSAS, o que os sócios esperam dos CORPOS SOCIAIS da AMPIF é diálogo e possibilidade de intervenção de TODOS os sócios no dia-a-dia da SUA ASSOCIAÇÃO.

Mais que alguma vez na história da Nossa Associação, a diferença entre as LISTAS concorrentes não poderá centrar-se unicamente em ideias e promessas; uma equipa cheia de ideias e com um vasto programa de actividades não terá qualquer êxito sem um forte empenhamento pessoal e profissional dos seus membros, todos os dias, em todos os momentos, sempre. Há que estar atento às constantes mudanças, evidenciando flexibilidade para alterar, corrigir, instante a instante, se preciso for, o plano previamente traçado. Há que negociar com sentido de responsabilidade com todos os parceiros e ter a visibilidade merecida e reconhecida; acima de tudo, há que ser consistente e Credível.

Assim, acredito que o que cada Sócio e o que cada Lista quer para a AMPIF não difere no essencial.

A escolha que se vai propor aos sócios da AMPIF no próximo dia 30 de Junho centra-se em PESSOAS, em EQUIPAS, em ESTILOS DE LIDERANÇA e em diferentes formas de estar à frente de uma Associação como a AMPIF.

Cada SÓCIO terá, no momento da votação, a responsabilidade de decidir quem quer ver a conduzir os destinos da AMPIF nos próximos dois anos!Será o exercer de um direito mas simultaneamente um dever. Um dever de votar, um dever de decidir, um dever de contribuir.

Com a vasta experiência granjeada nos últimos 8 anos como Vogal, Secretário- Geral, Vice-Presidente e Presidente, penso estar em condições ímpares para liderar uma equipa motivada, capaz de estabelecer um diálogo com TODOS.

Vamos fazer da AMPIF uma Associação cada vez mais forte e com capacidade de intervenção na realidade Nacional.

Conto com todos!
A AMPIF precisa de TODOS!

Um abraço
Luís Laranjeira

REGULAMENTO ELEITORAL DA AMPIF

Artº 1º: A Assembleia Geral para a eleição dos órgãos da AMPIF, designada Assembleia Geral Eleitoral (AGE), deve ser realizada no máximo 3 meses após o termino do mandato em curso. A data de “termino de mandato” corresponde a 24 meses após a data da última AGE..

Artº 2º: 1. Compete à Direcção convocar a AGE para a eleição dos órgãos da AMPIF.
2. A convocação referida no número anterior deverá ser feita com uma antecedência mínima de 60 dias sobre a data da realização.

Artº 3º: A convocação da AGE deve efectuar-se através de carta a enviar a todos os sócios para as moradas que respectivamente constem dos arquivos da Associação.

Artº 4º: As candidaturas para os órgãos da AMPIF fazem-se por listas e devem contemplar os três órgãos da AMPIF

Artº 5º: 1. As candidaturas devem ser apresentadas até 20 dias antes da AGE na sede da associação.
2. As listas devem conter a identificação dos candidatos da qual conste o número da cédula profissional.

Artº 6º: 1. Compete à Mesa da Assembleia Geral apreciar a regularidade das candidaturas o que fará nos dois dias imediatamente a seguir ao último dia do prazo para a apresentação das mesmas.
2. No caso de existirem irregularidades que a Mesa entenda poderem ser supridas, notificará a lista em causa na pessoa do sócio proposto para Presidente da Mesa da Assembleia Geral, para proceder à regularização da mesma.
3. A notificação constante do número anterior deve referir concretamente quais as irregularidades a suprir bem como conceder um prazo para o efeito não superior a 3 dias úteis.

Artº 7º: A Mesa da Assembleia Geral deverá afixar na sede da AMPIF as listas admitidas, até 8 dias antes da AGE.

Artº 8º 1. A AGE realiza-se na sede da AMPIF onde existirá uma Assembleia de voto única.
2. A Assembleia de voto é constituída pela Mesa da Assembleia Geral e por um delegado de cada lista, e é presidida pelo Presidente da Assembleia Geral.

Artº 9º: 1. Aos sócios eleitores será fornecido um impresso devendo o voto ser expresso pela aposição de uma cruz no quadrado existente em frente a cada lista candidata.
2. O sócio eleitor identifica-se e a mesa descarrega o eleitor no respectivo caderno.
3. O caderno eleitoral, do qual constam os sócios com direito a voto, é constituído por todos os sócios efectivos, com as quotas em dia até ao ano anterior à AGE inclusive
4. As cotas podem ser regularizadas no dia da AGE, junto de qualquer dos elementos da mesa da AG, que corrigirá a sua situação nos cadernos eleitorais.

Artº 10: 1. Para permitir o voto por correspondência, a mesa da AG deverá enviar por correio, até ao prazo mínimo de 8 dias antes da AGE, os respectivos boletins de voto, para as moradas correspondentes ao caderno eleitoral isto é, dos sócios efectivos com direito a voto.
2. Os Sócios que optem pelo voto por correspondência devem enviar o respectivo boletim, acompanhado de carta, contendo a identificação do sócio votante, em envelope fechado, endereçado ao Presidente da Assembleia Geral da AMPIF, registado e por forma a ser recebido até à véspera da eleição.

Artº 11: 1. Encerrada a Assembleia Eleitoral, a respectiva mesa procede à contagem dos votos, lavrando a respectiva acta da qual conste o número de votos atribuídos a cada lista, os votos brancos e os votos nulos.
2. No primeiro dia útil seguinte ao dia das eleições, o Presidente da Mesa Eleitoral fará afixar os resultados na sede da AMPIF.

Artº 12º: 1. Os órgãos da AMPIF eleitos tomarão posse nos 60 dias após a AGE.
2. A posse será dada pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral cessante e deverá constar do respectivo livro de posses.

Novidades da AMPIF - pós-férias 2006

Caros colegas e amigos,
Gostava em primeiro lugar de vos agradecer as inúmeras mensagens de apoio e as propostas de colaboração que temos recebido, desde a tomada de posse dos Corpos Sociais.
Estamos a ultimar uma profunda restruturação do "site" que passará a constituir, ainda este ano, a porta preferencial da comunicação com todos os associados.
A AMPIF está viva e bem viva!
Temos sido frequentemente solicitados pelos "media" para clarificarmos o papel do Médico que trabalha na Indústria e qual a importância dos Estudos Epidemiológicos e Observacionais. A participação no programa "Haja Saúde" foi muito bem acolhida pela maioria dos associados. O artigo publicado na revista "Prémio" teve também uma excelente difusão e acolhimento. Uma entrevista dada à RTP1, sobre Ensaios Clínicos, deverá ser divulgada em breve, provavelmente incluída num alargado programa sobre o tema.
Solicitámos audiências, tal como constava do nosso programa de candidatura, à CEIC (acta da reunião em anexo), ao Infarmed (a reunião com o Prof. Vasco Maria irá ocorrer na próxima semana), à Comissão Parlamentar de Saúde (aguardamos marcação de data). Depois desta primeira fase iremos solicitar audiências ao Ministro da Saúde, ao Secretário de Estado da Saúde, ao Director Geral de Saúde e ao Alto Comissário. Por sugestão, quanto a nós muito interessante, da Filipa Paixão iremos ainda entrar em contacto com o Grupo de Trabalho do "Simplex".
Tentámos assim, num primeiro esforço, divulgar mais, mais e mais a nossa AMPIF, o Médico da Indústria e a Indústria Farmacêutica. Tentámos desmistificar a participação de doentes em ensaios clínicos e tentámos credibilizar a Indústria Farmacêutica como um todo.
Há ainda muito por fazer...as visitas às Companhias que também prometemos irão avançar logo que termine a ronda de contactos atrás referida.
Continuamos, sempre, empenhados em fazer mais e melhor. Por favor, continuem a ajudar-nos e a colaborar connosco.
Vamos levar a AMPIF até onde cada um de vós, sonhar...
Um abraço
Luís



Reunião CEIC / AMPIF
CEIC - Parque da Saúde – 12 Julho 2007 – 12h


Presentes: CEIC Dr. Barros Veloso (Presidente) BV
Dr. Faria Vaz (Vice-Presidente) FV

AMPIF Luís Laranjeira (Presidente) LL
Acílio Gala (Vice-Presidente/Tesoureiro) AG
Isabel Boaventura (Secretária-Geral) IB

BV deu início à reunião. Salientou o empenho da CEIC em manter uma relação de total transparência e cooperação com a Indústria Farmacêutica (IF) na implementação e desenvolvimento da actividade relacionada com os ensaios clínicos em Portugal. Neste contexto, referiu as reuniões realizadas com vários parceiros, tendo a primeira ocorrido em 25/05/05, pouco tempo após a nomeação dos seus membros. Foi referido que a Directiva Europeia teve na sua génese interesses da IF relacionados com a competitividade da investigação clínica da Europa em relação aos Estados Unidos.

Recordou todo o contexto sócio político que desde Outubro de 2004 influenciou a implementação da nova legislação dos Ensaios Clínicos (EC) e a entrada em funções da CEIC, nomeadamente a dissolução da Assembleia da República, a data de início dos trabalhos só possível antes das férias de 2005, o que levou à elaboração de disposições para uma fase de transição. Mencionou o total apoio da parte do Ministério da Saúde (MS) a todo o processo.

BV reiterou que os principais objectivos da CEIC são a defesa do interesse público e protecção dos participantes em ensaios clínicos. A CEIC tem noção de que algumas das suas decisões geraram alguma polémica na IF, mas salientou o seu apreço pela qualidade e coerência dos pareceres, inerente ao modelo de uma Comissão Nacional única, o que muito poderá contribuir para a investigação clínica. BV salientou seguidamente a importância do Plenário da CEIC ser constituído por peritos totalmente independentes, inclusivamente da tutela. Defendeu que esse facto permite emitir pareceres totalmente isentos.

Foi mencionada a intenção de criar uma Publicação Anual, a qual, para além de divulgação dos resultados e actividades da CEIC, servirá também como um acervo de ideias e reflexões sobre a Ética e outros temas relacionados com a condução de EC.

BV reconheceu que o prazo de 60 dias foi frequentemente ultrapassado, o que muito o preocupa. A CEIC tem noção dos problemas de competitividade relativamente a outros países mas apontou algumas razões para os atrasos;
- questões éticas, muitas vezes muito complexas, que obrigaram à audição de especialistas em ética, externos à CEIC, e à discussão em Plenário e Comissão durante várias horas;
- o facto de todos os peritos, não obstante o seu forte empenho e dedicação à CEIC, desempenharem outras funções, nomeadamente actividade clínica; realçou que esta experiência profissional constitui por outro lado uma riqueza para a própria CEIC, permitindo contribuições importantíssimas para a apreciação dos processos; salientou ainda o facto de, sendo estes peritos independentes, não poderem ser “forçados” pela Direcção da CEIC no cumprimento de prazos.

Com a autorização dada à CEIC para nomear elementos e alargar a bolsa de peritos, BV pensa que as respostas poderão ser dadas em tempo útil, por maior capacidade.

Mencionou que alguns dos procedimentos postos em prática na altura, devem ser revistos, tais como as datas de submissão de processos entre o dia 7-21 de cada mês.

BV referiu ainda que, tal como mencionado por alguns representantes de diversas empresas da IF, a CEIC está ciente da perda de competividade de Portugal na participação de ensaios clínicos internacionais e do risco de desvio dos recursos das empresas multinacionais para outros locais, nomeadamente, a China e a Índia.

BV reforçou que a CEIC não será sensível ao argumento de que “…todos os países aprovaram menos Portugal…”; até ao momento, em dois casos em que a posição de Portugal foi contrária à de todos os outros países participantes, os protocolos em causa foram alterados, de acordo com os comentários expressos pela CEIC.

BV mencionou algumas propostas que irá apresentar ao Ministro da Saúde em reunião que tem agendada para breve:
- que durante a próxima Presidência de Portugal na Comissão Europeia seja realizada uma reunião das CEIC Europeias para troca de experiências, impressões e resultados obtidos, de modo a uniformizar práticas a nível Europeu;
- que a Comissão Executiva da CEIC tenha outra estrutura e composição mais alargada e mais profissionalizada, de modo a fazer face ao volume de trabalho. Foi referido o facto da IF apresentar muitas alterações aos protocolos, algumas com interesse questionável, outras de tal envergadura que torna as taxas se apreciação irrisórias para o volume de trabalho que acarretam.
- que o Plenário da CEIC se mantenha independente e com a disponibilidade para emitir pareceres desvinculados da tutela;
- que seja melhorada a articulação entre a CEIC, as CES e os CA

LL agradeceu o facto da AMPIF ter sido convidada pela CEIC para esta reunião e salientou a importância de uma parceria efectiva com reuniões regulares para debate de todos os problemas da investigação clínica em Portugal. Focou a importância da criação do Observatório de Investigação Clínica com o apoio da APIFARMA, AMPIF e APREFAR e propôs que as reuniões com CEIC / AMPIF sejam realizadas de quatro em quatro meses, 2 a 3 semanas após cada relatório do Observatório, o que foi aceite.

Do interessante debate, que se prolongou por cerca de 90 minutos, fomos ainda informados de outros projectos, tais como:
- FV irá ser responsável por um projecto de Portaria que irá regulamentar as relações CEIC / CES, e a sua participação na investigação clínica;
- No inquérito que a CEIC implementou junto de cerca de 80 CES constatou-se que as mesmas, geralmente, não tinham meios de funcionamento e/ou membros com formação adequada que permita que a CEIC delegue nas CES a apreciação de EC, tal como constava duma proposta da IF e dos propósitos iniciais da CEIC;
- Pretende-se que a CEIC, com uma Comissão Executiva profissionalizada e alargada, assuma a responsabilidade pela aprovação dos processos (também para evitar conflitos institucionais entre várias CES) e que às CES seja atribuído o papel de acompanhar o decorrer dos ensaios, avaliar instalações e investigadores, aspectos em relação aos quais a CEIC não se poderá pronunciar tão eficazmente; na opinião de elementos da CEIC, as Empresas poderiam notificar as CES em simultâneo com a submissão à CEIC, de modo a que a CES se pudesse pronunciar sobre os aspectos da sua competência enquanto decorre a apreciação da CEIC, o que se traduziria numa redução apreciável do tempo de aprovação total. De momento, a CEIC, notifica a CES das Instituições onde decorre o ensaio sempre que recebe um novo processo;
- Em Outubro de 06 a CEIC irá dar início a reuniões com as CES a Norte, Centro e Sul do país de modo a sensibilizá-las para estes aspectos da investigação clínica; sabemos que o parecer da CEIC só é vinculativo a nível nacional, se negativo;
- As “Instruções aos Requerentes” irão ser alteradas dentro em breve, com base em toda a informação e comentários reunidos que permitam melhorar a qualidade dos processos; constaram que algumas empresas (algumas delas sem escritórios em Portugal e actuando através de CROs ou enviando os protocolos directamente) apresentam traduções de péssima qualidade, com erros graves ao nível, p.e., dos Consentimentos Informados; das novas Instruções constarão os requisitos mínimos para um Consentimento Informado. A CEIC pretende melhorar os processos e prazos de validação (validação rápida mais automatizada); o circuito do medicamento experimental será também alvo de novas clarificações; os procedimentos relativos aos SUSARs, PSURs poderão ser uniformizados com os requisitos internacionais, com datas internacionais, novos aspectos relativos ao CV dos investigadores
- Irá ser avaliada, muito brevemente, pelos Juristas da CEIC, a situação da farmacovigilância relativa aos ensaios ainda a decorrer sob o 97/94, em relação aos quais era obrigatório o envio de informação relativa aos Acontecimentos Adversos esperados, incompatível com os sistemas electrónicos das Empresas, porque não exigido pela nova Lei de Ensaios Clínicos que, unicamente, obriga ao relato dos AA não esperados; foi prometido que esta alteração ocorrerá muito brevemente.

-Contratos Financeiros: CEIC está consciente do impacto negativo do actual processo no tempo de aprovação dos EC mas considera que a decisão de alternativas para agilizar este processo terá que ser política, podendo ser exequível uma situação semelhante à Espanhola de contrato-tipo;
- A apreciação por parte da CEIC, em detalhe, dos contratos individuais, é um requisito legal do Código de Procedimento Administrativo, que obriga que as Entidades do Estado tenham conhecimento destes montantes, independentemente de estar ou não relacionada com a ética;
- Para apreciarem qual a melhor solução, a CEIC enviou um ofício para todos os CA pedindo para declararem de que forma dão cumprimento ao artigo da Lei referente a pagamentos de EC…”; foi referido que existem já algumas reacções por parte dos CA em relação a esta iniciativa, com instituições em que ficou suspensa toda a actividade de investigação clínica até que a questão esteja esclarecida juridicamente; a solução poderá passar pela criação de um Grupo de Trabalho / Comissão, no âmbito do MS, de modo a que seja tomada uma decisão política que melhor sirva os interesses da investigação em Portugal;

A CEIC identificou ainda outros assuntos sobre os quais se irá debruçar; para isso estão já identificados os membros da CEIC responsáveis pela análise e elaboração de propostas:

- Ensaios em Ambulatório;
- Ensaios em Cuidados Primários;
- Estudos Epidemiológicos;
- Estudos Observacionais;
- Diferenças entre uso compassivo e extensão de ensaio;


Ficou acordado relizar a próxima reunião em Setembro, em data a agendar de acordo com as disponibilidades de todos os envolvidos.

Reunião de 28 Maio 2008 - Ordem dos Médicos

Caros colegas /amigos,
Na qualidade de Presidente da Direcção da AMPIF, venho informá-los sobre a reunião da nossa associação realizada na sequência de uma deliberação aprovada na última Assembleia Geral, a pedido de um conjunto de sócios.
Congratulo-me em partilhar convosco que a reunião decorreu em ambiente muito vivo e animado, centrado no propósito que norteava esta reunião - debater e esclarecer, sem qualquer margem para dúvidas, a memória da AMPIF dos últimos dois anos.
Foram abordadas importantes questões relativamente à Competência em Medicina Farmacêutica e debatido o interesse de uma eventual Especialidade. Foram também abordadas questões relativamente à participação dos sócios na vida e nas actividades associativas, tendo sido, mais uma vez, relembrado o papel da Associação desde a sua fundação pelos colegas Manuel Antunes e Carlos Salgueiro. O colega José Ponces de Carvalho ajudou a esclarecer questões estatutárias e a relembrar os passos dados no passado relativamente à formação em Medicina Farmacêutica, com a eventual participação da Universidade Católica, em moldes programáticos semelhantes aos, em tempo, consagrados no Curso organizado pela FCML. A este propósito, Acílio Gala (Vice-Presidente da Direcção da AMPIF), relembrou o conjunto de vicissitudes pelas quais passou o Curso da FCML tendo terminado ao terceiro ano por ausência de inscritos. Esta mesma situação levou a Assembleia a questionar o interesse de uma Especialidade de Medicina Farmacêutica, no ambiente actual.
Foi muito notada a ausência dos colegas que tanto defenderam, na última Assembleia Geral, a realização desta reunião para reflexão e discussão dos assuntos referentes aos dois últimos anos da actividade associativa. Pelos presentes foi salientado que foram esclarecidas todas as dúvidas apresentadas, estando neste momento a AMPIF preparada definitivamente para a Assembleia Geral Eleitoral que irá decorrer no próximo dia 30 de Junho, às 18h na Biblioteca da Ordem dos Médicos.
Ao fim de cerca de duas horas foram encerrados os trabalhos, tendo ainda sido prolongado o debate informal e o convívio durante mais uma hora.
Gostaria de agradecer a todos os que estiveram presentes neste importante e clarificador momento da nossa vida Associativa da AMPIF e a todos os muitos que, por telefone, apresentaram desculpas pela ausência mas que, no entanto, se quiseram, imediatamente após a reunião, inteirar das conclusões, dúvidas apresentadas e decisões tomadas.
Relembro que os próximos passos consistirão na apresentação de Listas Concorrentes aos Corpos Sociais para os próximos dois anos, até ao próximo dia 10.
Nesse dia, e só nesse dia, irá ser iniciado o período de apresentação de Manifestos das Listas Concorrentes. Até dia 10, deverá ser guardado recato, por parte de TODOS os elementos de TODAS as Listas concorrentes.
Irá ser enviada, depois, por Correio, a documentação relativa ao Acto Eleitoral bem como os envelopes para possibilitar o Voto por Correspondência.
A participação de todos os sócios no próximo acto eleitoral será muito importante para o futuro da nossa Associação.
A AMPIF conta com o voto de todos!
Luís Laranjeira
(Presidente da Direcção da AMPIF)

Balanço de um mandato

Caros colegas e amigos,

No final do próximo mês de Abril, terão passado dois anos desde que tomámos posse como Corpos Sociais da AMPIF.
Estávamos longe de imaginar o que seriam estes dois anos!
Concordarão comigo que os desafios colocados aos médicos da Indústria Farmacêutica atingiram uma dimensão nunca vista. As Companhias Farmacêuticas foram confrontadas com um difícil dia a dia, os colegas que fomos encontrando iam desabafando que nunca tinham tido tanta dificuldade em implementar projectos e em serem “compreendidos” nas suas lutas pela Medicina Farmacêutica.
Também nos actuais Corpos Sociais, a mudança de “cadeiras” atingiu uma dimensão nunca vista; seis mudanças de Companhia nos últimos dois anos!
Apresentámos um projecto ambicioso que não conseguimos cumprir na sua totalidade. Mas, aqui, deixamos um balanço para que mais facilmente possam avaliar o nosso trabalho neste mandato. O que sempre nos moveu foi a vontade de servir a Medicina Farmacêutica e contribuir para o crescimento da AMPIF e da Investigação em Portugal.

Prometemos reforçar “a senda de um trabalho já iniciado e que agora se procurava diversificar, actualizar e aprofundar”
Éramos uma equipa mesclada de experiência e juventude. “Decidimos ser uma equipa plural para melhor representarmos os nossos associados; apenas um elemento por Companhia Farmacêutica e forte presença de Companhias Nacionais e Internacionais. Decidimos ainda ser abrangentes nos vários papéis que um médico pode desempenhar na Indústria Farmacêutica (departamento médico, departamento de marketing, unidade de negócio e direcção geral).”
Dissemos, “No mandato que agora está a terminar, já foi possível granjear para a AMPIF uma visibilidade que nunca tivera. Num passado não muito distante, tínhamos tentado, com um êxito muito relativo, participar na transposição da Directiva Europeia de Ensaios Clínicos; conseguimos recentemente passar a ser envolvidos regularmente em reuniões com o INFARMED e a CEIC. Pretendemos ampliar significativamente esta nossa participação nas decisões que envolvam o doente e o medicamento. Para tal comprometemo-nos a reforçar os mecanismos necessários para uma maior aproximação aos profissionais de saúde em geral (principalmente os nossos colegas em actividades assistenciais, docentes e de investigação), à Ordem dos Médicos (a casa de todos nós médicos e sede da Competência), às Autoridades Reguladoras (Ministério da Saúde, Secretaria de Estado, INFARMED, CEIC, Direcção Geral de Saúde e ARS), às Associações de Doentes e a outras Associações Profissionais (APIFARMA, APREFAR, MARKINFAR).”
Nos últimos dois anos, os contactos tornaram-se uma constante. Sucessivamente passámos a dialogar regularmente com o INFARMED e com a CEIC. Na tentativa de ultrapassarmos barreiras à Investigação, estivemos na Comissão Parlamentar de Saúde, na Direcção Geral de Saúde e na Secretaria de Estado.
Encontrámos, sempre, nos associados da AMPIF, um apoio constante e um conjunto de sugestões que foram muito úteis para o desenrolar das diversas reuniões. Escalámos a montanha mas não tivemos tempo para terminar este projecto. As portas estão abertas para a equipa que conduzir a AMPIF nos próximos anos!
Os contactos com a Academia ficaram aquém das nossas expectativas! Apesar de termos apoiado e patrocinado a esmagadora maioria dos eventos realizados com a Indústria Farmacêutica, pretendíamos chegar mais perto dos estudantes e dar-lhes a conhecer a AMPIF. Pretendíamos também retomar os “Cursos de Formação Profissional”. É seguramente uma área que terá que ser mais desenvolvida num futuro próximo.
Prometemos promover “fóruns de reflexão, análise e discussão sobre áreas muito importantes como a Ética, a Farmacovigilância e os Ensaios Clínicos”, sem “esquecer áreas novas que foram muito debatidas na última Reunião Nacional (Boas Práticas Promocionais, Estudos Observacionais, Estudos da Iniciativa do Investigador).” Neste ponto, a actividade da AMPIF foi muito rica, tendo-nos desdobrado constantemente entre as Práticas Promocionais e os Estudos Observacionais, áreas para as quais chamámos constantemente a atenção através de artigos de opinião na Imprensa Médica e na Imprensa Leiga, na Rádio e na Televisão.
Prometemos, e penso termos conseguido, “colocar o Médico da Indústria Farmacêutica como garante de uma “nova atitude” que permita trazer de novo a imagem de credibilidade junto da opinião pública.”
Dissemos, “Nos estudos observacionais, a meta é obtermos em Portugal uma regulamentação adequada; a AMPIF deverá ser, nessa “elaboração” um parceiro fundamental.” Numa recente reunião com o Secretário de Estado da Saúde, Dr. Manuel Pizarro, delineámos estratégias já muito claras para esta legislação. Sentimos que a reunião decorreu acima das nossas melhores expectativas e esta área tem também as portas totalmente abertas para um futuro muito, muito próximo!
Não realizámos, como prometêramos, a VIII Reunião Nacional!
Confrontados no segundo semestre de 2007 com a Presidência Portuguesa da União Europeia, cedo percebemos que o forçar de mais uma reunião, para além de difícil, nunca atingiria a participação e o brilho de edições anteriores. Decidimos em reunião dos Corpos Sociais, adiar por um ano essa Reunião, de modo a coincidir com o meio dos mandatos e não com o final, como tem sucedido, com evidentes dificuldades de articulação com a preparação de novos mandatos.
Como há dois anos, dizemos agora, “Qualquer associação ou estrutura organizativa só poderá encarar com ambição os desafios do futuro, posicionando-se como parceiro credível e imprescindível na sociedade onde se encontra inserida, quando conseguir uma interacção contínua com todos os seus associados, num espírito de reforço de realidades intrínsecas e variadas.” Não foi, no entanto, possível realizar as prometidas “visitas de trabalho”. Continuamos a acreditar que deverão ser uma realidade em breve.
Em jeito de conclusão que não de fechar de portas, conseguimos dar passos importantes no sentido de aumentar a importância da AMPIF no contexto da Indústria Farmacêutica e da Sociedade em geral; outros passos certamente ficaram por dar, mas estamos certos que o caminho se encontra já traçado para os vindouros...
Até sempre, um abraço dos colegas

Isabel Boaventura, Carlos Diogo, Isabel Duarte, Acílio Gala, João Paulo Guimarães, António Jordão, Luís Laranjeira, Rui Marques, Filipe Ribeiro, Flora Rodrigues, Leonor Sequeira, Pedro Serralheiro

segunda-feira, 16 de junho de 2008

MANIFESTO ELEITORAL

MANIFESTO ELEITORAL – AMPIF – LISTA B


Caros colegas e amigos,

Vivemos o período mais conturbado desde que a AMPIF nasceu!
Diariamente somos bombardeados com alterações ao Ambiente Regulamentar e com movimentações do Mercado de Capitais que condicionam toda a nossa actividade. A insegurança laboral e a instabilidade atingiram os sócios da AMPIF como nunca até hoje alguma vez acontecera.

Mostrou-nos o passado recente que, mais do que PROMESSAS, o que os sócios esperam dos CORPOS SOCIAIS da AMPIF é diálogo e possibilidade de intervenção de TODOS os sócios no dia-a-dia da SUA ASSOCIAÇÃO.

Mais que alguma vez na história da Nossa Associação, a diferença entre as LISTAS concorrentes não poderá centrar-se unicamente em ideias e promessas; uma equipa cheia de ideias e com um vasto programa de actividades não terá qualquer êxito sem um forte empenhamento pessoal e profissional dos seus membros, todos os dias, em todos os momentos, sempre. Há que estar atento às constantes mudanças, evidenciando flexibilidade para alterar, corrigir, instante a instante, se preciso for, o plano previamente traçado. Há que negociar com sentido de responsabilidade com todos os parceiros e ter a visibilidade merecida e reconhecida; acima de tudo, há que ser consistente e Credível.

Assim, acredito que o que cada Sócio e o que cada Lista quer para a AMPIF não difere no essencial.

A escolha que se vai propor aos sócios da AMPIF no próximo dia 30 de Junho centra-se em PESSOAS, em EQUIPAS, em ESTILOS DE LIDERANÇA e em diferentes formas de estar à frente de uma Associação como a AMPIF.

Cada SÓCIO terá, no momento da votação, a responsabilidade de decidir quem quer ver a conduzir os destinos da AMPIF nos próximos dois anos!
Será o exercer de um direito mas simultaneamente um dever. Um dever de votar, um dever de decidir, um dever de contribuir.

Com a vasta experiência granjeada nos últimos 8 anos como Vogal, Secretário- Geral, Vice-Presidente e Presidente, penso estar em condições ímpares para liderar uma equipa motivada, capaz de estabelecer um diálogo com TODOS.

Vamos fazer da AMPIF uma Associação cada vez mais forte e com capacidade de intervenção na realidade Nacional.

Conto com todos!

A AMPIF precisa de TODOS!

Um abraço
Luís Laranjeira